O Necronomicon

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012.


O Necronomicon (Livro em memória dos mortos) foi criado por volta de 730.d.C em Damasco por Abdul Alhazred. Também é bastante conhecido como Al Azif (Uivo dos demônios). O livro é composto por conteúdo ocultista onde são descritos diversos rituais poderosos para ressuscitar os mortos, contatar entidades sobrenaturais, desvendar mistérios de divindades banidas e trazê-las de volta. É mencionado também que a simples leitura deste livro, pode provocar a loucura e morte.



O autor do Necronomicon, Abdul Alhazred, nasceu em Sanna no Iêmen e foi descrito por uns como um poeta louco que adorava entidades desconhecidas, chamadas Yog-Sothoth e Cthulhu. Outros dizem que foi um muçulmano pouco devoto que passou dez anos sozinho, no vazio do grande deserto que cobre o sul da Arábia, conhecido como “espaço vazio” ou “deserto escarlate”. Há rumores de que neste deserto habitam seres fantasmagóricos e entidades sobrenaturais.

Em 1487 foi feita uma tradução latina do Necronomicon pelo padre alemão Olaus Wormius, que assim que enviada há um abade João Tritêmius, foi queimada junto com Olaus Wormius que foi acusado de heresia. Mas suspeita-se de que uma cópia foi salva da inquisição e guardada no vaticano.


  
A percursão do livro continuou por muitos e muitos anos, até o mago britânico Aleister Crowley encontrar uma cópia com tradução inglesa em Boldleian. Em 1918, Crowley conhece uma jovem modista chamada Sônia Greene e fica na companhia dela por alguns meses. Em 1921, Sônia conhece o autor estadunense H.P. Lovecraft, de quem se torna noiva e se casa posteriormente. Neste período o autor lança diversas obras e em uma delas menciona Abdul Alhazred e o Necronomicon. Em 1926, um trecho da obra O Chamado de C`Thullu, menciona partes do Livro da Lei de Crowley. Portanto, deve-se a ele o ressurgimento contemporâneo do Necronomicon. Apesar de não houver evidências de que ele realmente tenha tido contato ao livro dos mortos, o autor já forneceu diversos dados sobre a origem do mesmo embora tenha afirmado inúmeras vezes que o livro era pura ficção.

Uma versão bastante interessante do Necronomicon é a da Ordem Rosa Mística; que fundamenta uma série de rituais da Ordem e que acredita que todas as entidades sobrenaturais citadas no livro sejam reais. 
 

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2 comentários:

Michel Camarão disse...

O Aleister Crowley, conhecido como o Homem mais depravado do mundo, é muito embusteiro; vide o caso da Garganta do diabo em Portugal com fernando Pessoa, o próprio Fernando Pessoa, que não era um bruxo profissional, corrigiu erros do Aleister e embora ele esteja na capa do SARGENT PEPPERS dos Beatles e Jimmy Page (Led Zeppelin) fosse seu fã nº1... o cara mentia muito. Há quem diga que o necronomicon foi escrito com sangue e pele humana, mas enquanto o vaticano não abrir seus segredos não vamos saber...

Anônimo disse...

É verdade,Michael. Há uma série de lendas sobre esse livro. Uma delas é que várias pessoas foram mortas pra fazê-lo. Dizem que a pele foi usada para fazer a capa e as páginas e o sangue era a tinta pra escrever e desenhar. Diz que foi feito pelo próprio Satãn e que nele não esta escrito só como ressucitar,mas também como torturar até a morte. Eu acho q prefiro o Death Note... n.n'''
Continue postando,administrdora! Quem sabe eu acabe não dormindo hoje?